Outro livro que faz parte das leituras que eu considero indispensáveis para qualquer pessoa. Esse autor, ganhador do prêmio Nobel de Economia, publica nesse livro todos os estudos que fez durante sua vida relacionado ao assunto. Ele tem 624 páginas, mas vale cada minuto dedicado a essa leitura!
Eleito como um dos melhores de 2011 pelo “New York Times Book Review”, Daniel Kahneman nos mostra as formas que controlam a nossa mente em Rápido e devagar, as duas formas de pensar: o pensamento rápido, intuitivo e emocional e o devagar, lógico e ponderado. Daniel nos mostra a capacidade do pensamento rápido, sua influência persuasiva em nossas decisões e até onde podemos ou não confiar nele. O entendimento do funcionamento dessas duas formas de pensar pode ajudar em nossas decisões pessoais e profissionais.
Essa separação causou impacto em diversas áreas, de psicologia e medicina a economia e política. A ideia de que o homem é essencialmente racional foi colocada em xeque ao apresentar a influência das impressões intuitivas em nossas decisões. ”Falo das características do pensamento intuitivo e do deliberado como se fossem traços e disposições de dois personagens em sua mente”, escreve na introdução do exemplar.
A interação entre esses dois sistemas é recorrente no livro, mas o verdadeiro “herói”, segundo próprio autor, é a forma rápida, pois deixa intuições e sentimento para que a parte racional endosse essas sugestões e impulsos. Como resultado do estudo, o leitor encontra mecanismos e técnicas para tentar evitar falhas mentais e aproveitar a oportunidade de confiar ou não em nossa intuição.
No livro você encontrará:
- Elementos básicos de uma abordagem de dois sistemas para o julgamento e a escolha.
- Atualização do estudo das heurísticas de julgamento e explora um grande enigma: Por que é tão difícil para nós pensar estatisticamente?
- As dificuldades do pensamento estatístico.
- Um diálogo com a disciplina da economia sobre a natureza da tomada de decisões e sobre a pressuposição de que os agentes econômicos são racionais.
- Descreve a pesquisa recente que introduziu uma distinção entre dois eus, o eu que vivencia a experiência e o eu recordativo.
Daniel Kahneman é um teórico da finança comportamental (behavioural), a qual combina a economia com a ciência cognitiva para explicar o comportamento aparentemente irracional da gestão do risco pelos seres humanos.
É conhecido por sua colaboração com Amos Tversky e outros, estabelecendo uma base cognitiva para os erros humanos comuns, usando a heurística e desenvolvendo a “prospect theory”.
Atualmente é professor da Universidade de Princeton e um membro (fellow) da Universidade Hebraica, ele foi vencedor em 2002 do Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel (designado por vezes como o Prêmio Nobel da Economia), apesar de ser um psicólogo e não um economista.
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